Acompanhe abaixo as verdades e os mitos sobre doação de sangue. Com esses esclarecimentos queremos que você se sinta mais preparado para doar. E lembramos que doar é um ato de generosidade, não é uma obrigação! Mas pense bem sobre o assunto, você pode ser o próximo a ajudar alguém.
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Verdades:
1. Diabéticos podem doar sangue.
Em parte isso é verdade. Nos casos em que a diabetes estiver controlada apenas com alimentação ou hipoglicemiantes orais, poderá doar. Se a pessoa tiver utilizado insulina apenas uma vez, isso já a impede de doar sangue.
2. Grávidas ou que amamentam não podem doar.
Verdade. As grávidas só podem doar após o parto e dentro de um prazo de 90 dias para as que tiveram parto normal, já as que tiveram parto cesariano apenas com 180 dias (para as mulheres que não amamentam). E as lactantes, que são as que amamentam precisam aguardar 12 meses após o parto.
3. Precisa estar bem descansado e alimentado.
Verdade. Não é indicado que doe sangue após ter praticado algum exercício físico de intensidade, sendo necessário aguardar no mínimo 5h para ir doar. Quanto a alimentação, é importante que esteja bem nutrido e alimentado com refeições leves e sem gorduras (não é necessário estar de jejum). Caso tenha ingerido alguma bebida alcoólica é preciso aguardar 24h para que seja feita a doação.
4. O peso é fator de influência para doar sangue.
Verdade. Para que possa ser feita a doação é preciso que a pessoa pese no mínimo 50kg.
Mitos:
1. O sangue acaba ao ser doado.
Mito. A reposição do sangue é feita pelo organismo naturalmente nas primeiras 24h e a quantidade retirada é pequena, levando em consideração o total de sangue existente no corpo humano.
2. Pode doar sangue mensalmente.
Mito. Não é indicado doar todos os meses. Para homens é bom que seja feita a próxima doação em um prazo de 60 dias e as mulheres em um prazo de 90 dias.
3. Idosos não podem doar.
Mito. Podem sim! Desde 2013 o Ministério da Saúde aumentou a idade para doações, atualmente pode ser doador quem tiver idade entre 16 e 69 anos.
4. Uma bolsa de sangue serve para apenas uma pessoa.
Mito. Cada bolsa coletada, ajuda até 4 pessoas. O sangue colhido será distribuído para os pacientes conforme a necessidade do organismo deles.
A Ressonância Magnética é uma técnica utilizada no diagnóstico por imagem que utiliza informações fornecidas por átomos de hidrogênio presentes em nosso organismo para formação de imagens. Diferente da maioria dos métodos disponíveis em radiodiagnóstico, esta modalidade não utiliza radiação ionizante para aquisição de imagens médicas e por este motivo, imagens gestacionais podem ser obtidas a partir do primeiro trimestre de gestação.
A física envolvida no processo de formação de imagem por Ressonância Magnética utiliza o campo magnético presente nos equipamentos instalados associados a pulsos de radiofrequência que acabam por produzir efeitos perturbadores nos movimentos dos átomos de hidrogênio de nossos corpos, que funcionam como pequenos magnetos. Estas perturbações são detectáveis por antenas, bobinas específicas utilizadas para cada tipo de exame. Posteriormente, sinais elétricos captados por estas estruturas são transformados em imagens mediante uso de sistemas avançados de computadores.
As imagens de Ressonância Magnética tem excelente resolução, com grande detalhamento anatômico, demonstrando órgãos e estruturas com riqueza de detalhes, incluindo sistema nervoso, musculatura, cartilagens, tendões e ligamentos. A qualidade das imagens é proporcional a potência do campo magnético associado ao equipamento, ou seja, quanto maior o campo magnético produzido pelo magneto, melhor a resolução da imagem médica.
Devido ao poder de atração do campo magnético existente nos equipamentos de ressonância magnética, componentes ferromagnéticos são contraindicados no ambiente de exames. Desta forma, faz-se necessária uma triagem minuciosa dos pacientes, acompanhantes e colaboradores. Questionários devem ser aplicados para verificação e constatação da inexistência de componentes ferromagnéticos no organismo, como por exemplo próteses, implantes, marca-passos, clip de aneurisma, dentre outros. Tatuagens podem ser constituídas por pigmentos metálicos e por este motivo estão também contraindicadas no primeiro semestre de confecção.
Em média, o exame de Ressonância Magnética pode durar entre 20 e 40 minutos, dependendo da região de interesse e da complexidade do estudo. A colaboração do paciente é muito importante para o êxito da aquisição das imagens, evitando repetições e prolongamento do tempo do paciente em sala. Durante o período de aquisição das imagens, o paciente deverá permanecer imóvel, na mesma posição, uma vez que a qualidade das imagens geradas está diretamente associada a ausência de movimentos.
Durante todo o período de realização do procedimento de exame, o paciente é monitorado pela equipe do setor de Ressonância Magnética, existindo ampla visibilidade do mesmo no equipamento e sistema de comunicação entre as salas.
A evolução e aperfeiçoamento da técnica de Ressonância Magnética caminha a passos largos, surgindo inovações tecnológicas a todo momento, proporcionando cada vez mais qualidade diagnóstica e segurança. Atualmente, o método vem proporcionando mais que uma análise morfológica e estrutural. Através de estudos por Ressonância Magnética é possível estudarmos o metabolismo e a fisiologia do corpo humano, investigando sua integridade e funcionamento. As Ressonâncias Magnéticas Funcionais são um exemplo, bem como imagens por Difusão que avaliam a integridade dos tecidos e a Espectroscopia de Prótons que disponibiliza uma análise metabólica de determinadas regiões de interesse.
Regina Paula Soares Diego
Biomédica Coordenadora da Clínica Omnimagem
Habilitada em Imagenologia – CRBM 1 : 9417 / CRBM 2: 2785
Mestre em Ciências Morfofuncionais – Universidade Federal do Ceará
Doutoranda em Ciências Farmacêuticas – Universidade Federal do Ceará